BC lança consulta pública no âmbito da exposição dos bancos a riscos social, ambiental e climático | Finanças

by g360noticias
BC lança consulta pública no âmbito da exposição dos bancos a riscos social, ambiental e climático | Finanças

O Banco Central (BC) lançou uma consulta pública, nesta quarta-feira (27), sobre a regulação da divulgação do nível de exposição das instituições financeiras ao risco social, ambiental e climático. As contribuições podem ser feitas até dia 28 de junho.

O Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticas (Relatório GRSAC) é um documento divulgado anualmente pelas instituições financeiras. O documento trata de informações sobre esses riscos, assim como o gerenciamento e o tratamento prudencial.

No caso da consulta pública, o BC fez em formato de tomada de subsídios, com uma série de questões, para receber contribuições sobre a definição e formatação das informações quantitativas. Na consulta, o BC quer saber, por exemplo, quais indicadores poderiam ser incluídos no relatório para “complementar as métricas de riscos climáticos abarcadas pelos padrões internacionais”.

Além disso, traz questões sobre a melhor maneira de formatar as informações sobre exposições por setor e metas. Atualmente, o relatório GRSAC conta com a obrigatoriedade de publicação de informações qualitativas, “como estratégias, governança, e estruturas de gestão dos riscos sociais, ambientais e climáticos”, explica o BC em nota.

A fase 2 é a da consulta pública sobre informações quantitativas. Segundo o BC, o alinhamento integral das normas do relatório aos padrões internacionais ocorrerá apenas na terceira fase. Com previsão de ser concluída em 2025, essa última etapa terá uma nova consulta pública, no segundo semestre deste anok com uma revisão “abrangente” das informações qualitativas e da inclusão das quantitativas que são objeto da nova consulta pública.

De acordo com o Banco Central, o relatório terá a essência das recomendações da Task Force on Climate related Financial Disclosures (TCFD), que foram incorporadas aos padrões da International Sustainability Standards Board (ISSB) e consideradas em consulta pública do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária.

Fonte: valor.globo.com