Boeing desacelera produção de aviões 787 Dreamliner devido à escassez de peças | Empresas

A Boeing produziu cerca de cinco aviões 787 por mês em 2023. A empresa também encerrou o ano com cerca de 50 aviões construídos, mas não entregues em seu estoque, consequência de uma pausa de um ano nas entregas, iniciada em 2021, para corrigir problemas de qualidade.

A desaceleração atual não parece estar relacionada a problemas antigos. “Continuamos a lidar com a escassez de fornecedores em algumas peças importantes”, diz parte do memorando. “Para esse fim, compartilhamos com nossos clientes que esperamos um aumento mais lento em nossa taxa de produção e entregas”.

Os problemas da cadeia de abastecimento têm sido relativamente comuns desde a covid-19. A Airbus, rival da Boeing, citou os desafios da cadeia de suprimentos em sua reunião anual de acionistas em 10 de abril.

As ações da Boeing não foram afetadas pelos relatos. As ações caem 0,75% na Bolsa de nova York, cotadas a US$ 170,85 por ação, e recuaram cerca de 35% no acumulado do ano. A maior parte dessa queda aconteceu depois que um plugue de porta de emergência explodiu em um avião 737 Max 9 operado pela Alaska Air em 5 de janeiro. O incidente levou a uma produção mais lenta do Max, a compensações pagas aos clientes das companhias aéreas e a mais supervisão da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.

A Boeing entregou 13 aviões 787 no primeiro trimestre de 2024, contra nove no primeiro trimestre de 2023. A Boeing entregou um total de 63 aviões 787 em 2023. Os investidores terão a oportunidade de ouvir a administração sobre o 787, produção, qualidade e outros tópicos quando a Boeing divulgar os resultados do primeiro trimestre na manhã de quarta-feira (24).