:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2023/j/G/8EArSYT1S0Bdr2Gk31fw/404738951.jpg "Bolsa de NY encerra melhor 1º trimestre desde 2029 com alta acumulada de 10,2% no índice S&P 500 | Finanças")
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta sexta-feira (28), influenciadas por declarações “hawkish” (conservadoras) do diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller e pela divulgação de dados da economia dos Estados Unidos. Nesse contexto, o dia foi marcado por um novo recorde de fechamento do índice S&P 500, que acumulou alta de 10,16% entre janeiro e março, o melhor desempenho para um primeiro trimestre desde 2019.
O índice Dow Jones subiu 0,12%, a 39.807,37 pontos; o S&P 500 avançou 0,11%, a 5.254,35 pontos; e o Nasdaq caiu 0,12%, a 16.379,46 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones avançou 0,84%, o S&P 500 subiu 0,39% e o Nasdaq teve queda de 0,30%. No entanto, no acumulado do primeiro trimestre, os índices anotavam ganhos de 5,62%, 10,16% e 9,11%, respectivamente.
Em discurso feito na noite de ontem, Waller afirmou que espera redução dos juros ao longo do ano, mas enfatizou não haver pressa para iniciar um ciclo de flexibilização, o que influenciou na alta dos rendimentos dos Treasuries e pressionou as ações americanas.
No entanto, os investidores mostraram algum bom humor com alguns dados, que reforçaram a possibilidade de o Fed cortar juros ainda na primeira metade do ano. O índice de atividade do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM), teve queda inesperada a 41,4 pontos em março; Já o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan contrariou a leitura preliminar, ao subir a 79,4 pontos em março. No entanto, as expectativas de inflação registraram queda.
Houve, ainda, a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no quarto trimestre, que mostrou revisão positiva, de alta anual de 3,2% para 3,4%. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) manteve a alta de 1,8%, enquanto houve recuo no núcleo do PCE, de 2,1% para 2,0%, o que pode indicar pressões inflacionárias um pouco mais brandas.
No entanto, os pedidos por seguro-desemprego nos Estados Unidos caíram levemente para 210 mil na semana passada, ante 212 mil na semana anterior e da previsão do mercado, o que continua a sugerir um mercado de trabalho bastante aquecido.