O diretor de administração do Banco Central (BC), Rodrigo Alves Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (19) que o atual governo tem uma visão de que é necessário recompor os quadros no serviço público que se aposentaram nos últimos anos. Segundo Teixeira afirmou em live sobre o concurso do Banco Central, cerca de 300 servidores da autarquia atualmente estão em condição de se aposentar.
O concurso público para as áreas de tecnologia de informação e economia e finanças, com 100 vagas, tem inscrições abertas até terça-feira (20). É o primeiro concurso do BC com cotas para negros.
Teixeira afirmou que inicialmente são as 100 vagas, “não dá para garantir que vai ser chamada mais gente, mas a possibilidade sempre existe, claro”, disse. O diretor ressaltou que essa possibilidade não depende apenas do BC.
Teixeira disse também que tem outro pedido de concurso feito e que aguarda retorno do órgão central de gestão de pessoas. O concurso atualmente aberto é resultado de um pedido de 2022 e o que aguarda resposta é referente a um pedido de 2023.
O diretor de administração afirmou que é “total desejo do BC” que mais concursos sejam realizados nos próximos anos e que “a situação fiscal deve melhorar nos próximos anos, pelo menos sou otimista, há uma tendência de poder ter mais reposição e mais concurso”.
Segundo Teixeira, a falta de concursos nos últimos anos – o último foi em 2013 – aconteceu por conta de “situações complicadas do ponto de vista econômico” que implicaram em “queda de arrecadação e déficit público” nesse período. “Mais recentemente teve a pandemia, também teve aumento do déficit público. Agora que a gente está começando a arrumar a casa. Não só para o Banco Central, acho que a tendência para os próximos anos é contratar mais gente para todas as áreas que estão precisando de novos servidores”, disse.