“Além de melhorar a empregabilidade e renda desses jovens, (a medida) ajudará a construir um país com crescimento econômico estruturalmente maior e com Estados com finanças públicas saneadas”, diz o ministério.
Segundo a Fazenda, o programa tem como meta mínima atingir a média de matrícula da OCDE de jovens de 15 a 19 anos em ensino médio profissionalizante. Hoje essa média é de 37%.
“Para atingir a marca buscaremos matricular mais de 1,6 milhão de jovens, o dobro da verificada atualmente. Se todos os Estados que possuem dívidas com a União aderirem ao programa, é possível atingir a média da União Europeia, hoje na casa de 50%”, diz a Fazenda.
O governo afirma, ainda, que embora haja 7,7 milhões de matrículas no ensino médio, apenas 1,1 milhão estão integradas à formação profissional e somente 20% são de tempo integral. O Ensino para Jovens e Adultos (EJA) médio com formação técnica possui apenas 40 mil matrículas no Brasil.
“O programa Juros pela Educação tem potencial de mudar essa realidade e em poucos anos dar um salto no ensino técnico e se igualar a nações desenvolvidas”, defende o governo.