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O TikTok declarou, nesta quarta-feira (24), que o projeto de lei aprovado, na terça-feira (23), pelo Senado americano para banir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos, caso não seja vendida pela chinesa Bytedance, “é inconstitucional, é uma proibição do TikTok” e que a empresa vai “contestá-la em tribunal”.
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“Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e, em última análise, prevaleceremos”, declarou a empresa, em comunicado.
A legislação revisada estendeu o prazo para a Bytedance vender o TikTok, de seis para nove meses. Caso a empresa não deixe o controle da plataforma, o TikTok será banido no mercado americano.
Os Estados Unidos são o maior mercado do TikTok, com 150 milhões de usuários ativos segundo a empresa de pesquisas Statista. Já segundo o TikTok, a base é de 170 milhões de usuários.
“O fato é que investimos bilhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a nossa plataforma livre de influências e manipulações externas. Esta proibição iria devastar 7 milhões de empresas e silenciar 170 milhões de americanos”, comentou a plataforma.
O projeto de lei americano tem como base uma crescente tensão geopolítica com a China. O argumento da nova lei é evitar que o TikTok seja um canal para acesso a dados sensíveis sobre os Estados Unidos pelo governo chinês.
“O Congresso está agindo para evitar que adversários estrangeiros conduzam espionagem, vigilância, operações difamatórias, prejudicando americanos vulneráveis, nossos militares e mulheres, e nosso pessoal do governo dos Estados Unidos”, disse, na terça -feira (23), a presidente do Comitê de Comércio do Senado, Maria Cantwell, segundo a agência Nikkei Asia.
No comunicado, o TikTok disse que seguirá investindo na plataforma. “Enquanto continuamos desafiando essa proibição inconstitucional, seguiremos investindo e inovando para garantir que o TikTok continue sendo um espaço onde americanos de todas as esferas possam seguir compartilhando suas experiências com segurança, encontrando alegria e se inspirando”.